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Opvs I - Opr​ó​brio

by Torpe

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1.
É a dor, o Mal Que em mim se contesta, Manifesto de tortura, um'aflição de sentido - Diálogo de marés náufragas na praia do esquecimento Ruína humana, "Agora que o silêncio é um mar sem ondas, Navego sem rumo, Não respondas, Não incidas Às urgentes questões Que Te fiz" sem T'encontrar Régia Serpente, luz sem fim Quando afluíam em mim pecados Banhei Teu Ídolo no Tabernáculo esquecido Quando meu sangue jorrava Teu gosto nele sentia Na tentação, No devaneio Em loucura, Apenas ódio No pungimento de Ser Um sem fôlego infinito! Que em mim, afluem os sentidos mortos! Que em mim, ecoa a náusea da bajulação! Que de Ti em mim ribombam os gritos, Das vozes sufocadas! Para Ti, em mim encontro o trono vazio! Para Ti! E agora: Da dor, o Mal em mim se retém Tortuoso e aflitivo no sentido Ruína humana, pérfida razão Despejo minha'lma No Teu ergástulo Ardo, Perpétuo Maligno Que em mim, se ouvirão Teus gritos! Que em mim, ecoarão Teus chamamentos! Que em mim, Tua comunhão não se disfarce! Que em mim, a encruzilhada comece! Que em mim, o enforcado se manifeste! Para Ti!
2.
3.
“Todo reino dividido contra si mesmo será assolado; e a casa dividida contra si mesma cairá.” Findo, mudo! Como desconstrução de tudo o que vive, o que morre! Um colapso do intelecto... Ainda que esperar não fosse temer! E não é todo o riso esquecimento? Tortura! Como Prometeu restaurado e consumido; como Um naufrágio no rochedo d’existir; Um afogar na maré da dúvida; Um desespero d’esperança! Ainda que inevitável Ainda que suspeita... intangível! Declarações de diferença! Pólos opostos, ditirambos apaixonados onde Teu nome se eleva Nas estrelas que são espelhos do sol e nos rios que são espelhos do ermo; e ainda… Há pouco vi-me nas águas do mar, quando os ventos não lhe turbavam a superfície E não querendo, soube o que deixei para trás Declarações de diferença! Pólos opostos, ditirambos apaixonados onde Teu nome se eleva Na pira onde me liberto.
4.
5.
“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.” E sem beleza nem formosura; E sem parecença do que manifesto; Como objeto de desprezo, e como último dos homens, Sou como enigma, como num espelho face a face Com a maligna entidade que permeia, no olhar acusador Sou a lâmina daquele que ceifa! Erguida como pária de permutações - o entrópico equalizador Rogado, assolado e vinculado ao padecer do abismo inverso - absoluto, na ampulheta sincera - No mutualismo que me assola no espírito e na carne Onde sou imolado... Vinde a mim, labareda! Vinde! Tomai-me por sustento Torna-me sedimento no passadiço, onde jograis se intrometem, Se revertem à comunhão notívaga Coisas, estas todas farei Senhor! O Eu, O Mal, os crio Na Paz, e faço eu Trevas! As crio e Luz, eu a formo Na fronteira da escuridão De minha fogueira Nas praias do Estige
6.

credits

released November 20, 2023

M - Vocals, Guitars, Piano, Synths, Percussion
ER - Drums
JH - Bass

Recorded, Engineered & Mastered by M.

Album Artwork 'Unclean Gathering' by Nestor Avalos (www.nestoravalosofficial.com)

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